quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Visualização de Dados (Parte I)


Atualmente, a quantidade de dados disponíveis aumenta constantemente sendo comum chegar a milhões de dados com elevada dimensão e complexidade. Isto ocorre em muitos domínios do saber e faz com que as aplicações de métodos e sistemas tradicionais para a visualização e análise de dados se tornem insuficientes, complexos e ineficientes.

Segundo o dicionário Aurélio, visualização é “transformação de conceitos em imagens reais ou mentalmente visíveis". Diante deste princípio, o termo visualização significa construir uma imagem visual na mente, tornando isto mais do que uma representação gráfica de dados ou conceitos utilizando da tecnologia para apoiar a visualização.

A área de visualização concentra-se, normalmente, em representar dados originalmente na forma de imagens, fornecendo assim meios de analisar visualmente conjuntos de dados de elevada dimensão e complexidade. Esse é um importante fator para a descoberta de novos relacionamentos e dependências entre os dados. Isso acontece porque as visualizações fornecem um grande apoio cognitivo através de vários mecanismos que exploraram as potencialidades da percepção humana, bem como a rapidez do processamento visual.

O objetivo da visualização é acelerar o processo de interpretação e aquisição do conhecimento a partir de dados, melhorando o desempenho de pesquisadores e profissionais em suas análises. Essa melhoria de desempenho é estratégica para ampliar a competitividade internacional.

As pessoas reagem ao resultado da visualização de forma distinta, tendo uma forte influência na sua compreensão dos dados e a sua utilidade. Os fatores humanos contribuem significativamente no processo de visualização e devem desempenhar um papel importante no projeto e na construção de ferramentas adequadas de visualização.

 Hoje, existem ferramentas computacionais que cada vez mais apoiam o processo de análise eficiente de dados, como por exemplo, data mining, data warehouse, programas de Business Intelligence como o Qlikview, Microstrategy, Tableau e outros programas baseados em redes neurais. De forma sucinta, estas ferramentas podem prestar apoio em três atividades essenciais :
·         Análise exploratória – Utilizada quando o utilizador pretende descobrir novos conhecimentos presentes nos dados de forma analítica, procurando, através de um processo visual analítico, indicações sobre tendências particulares e relações que podem conduzir a uma hipótese sobre as mesmas;
·         Análise confirmatória – Utilizada para aceitar ou rejeitar a hipótese do utilizador, através de exploração visual;

·         Apresentação – Utilizada para representações gráficas e exibição do relacionamento, organização, comportamento e outras características relativas aos dados.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O QlikView, a Qliktech e o Business discovery

O B.I. ( Business Intelligence ) atualmente, possui 'N' aplicativos que dão suporte para seu desenvolvimento, como por exemplo, o QlikView ( plataforma na qual eu desenvolvo ) que trabalha com a ideia do Business discovery.
Aplicações de BI e sua posição no mercado ( Retirado do site Gartner)
O Qlikview é sem duvidas, um dos lideres de mercado quando o assunto é B.I. Provido pela Qliktech, empresa fundada em 1993 na Suécia, com a explosão e rápida aceitação de seu software, a sede foi mudada para Radnor, Pennsyvania. Hoje a capitalização de mercado da Qliktech passa de US$ 3 bilhões.
 
O Qlikview é um softwere robusto, que possibilita a criação e adaptação de diversas possibilidades para a construção do seu Dashboard, desde um simples gráfico de barras até a criação de complexos dashboards empresarias. Com a proposta de carregar os dados In-Memory, aumenta a resposta de analise tornando o BI mais interativo e intuitivo. Possui tambem o recurso de comprimir a base de dados em até 10% do tamanho original para evitar sobrecargas na fonte de dados.

O Qlikview tem a maleabilidade de se conectar em diversos tipos de base de dados ao mesmo tempo, seja um banco de dados ou um bloco de notas. 

O Business discovery e o Business Intelligence são semelhantes na medida em que proporcionam ao usuário final com uma aplicação que visualiza dados ou big data. No entanto, o foco no  Business discovery encontra-se mais sobre os usuários do aplicativo, menos sobre os aspectos técnicos. Além disso o  Business discovery foca na dinâmica, relatórios de fácil utilização, já os relatórios de Business Intelligence tradicionais são relatórios estáticos.

Segue alguns links de dashboards feitos pela Qliktech, para abstrair mais a ideia sobre o Qlikview:
  1. Dashboard que analisa as ligações de celulares nos E.U.A (Inglês)
  2. Dashboard de R.H. (Inglês)
  3. Dashboard de Vendas (Inglês)
  4. Analise de Mídias Sociais (Inglês)
  5. Dados sobre o BlackFriday Norte Americano (Inglês)





quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Business Intelligence e as suas ferramentas

Ainda me deparo com pessoas que fazem aquela famosa expressão ("como?" - franzindo a testa) quando falo de minha profissão. Sim, ser desenvolvedor de Business Intelligence ainda é uma profissão nova para muitas pessoas, porém o termo não é tão novo assim. O conceito de B.I. (Business Intelligence) surgiu em 1958 com Hans Peter Luhn pesquisador da IBM, que definia como “A capacidade de aprender as inter-relações dos fatos apresentados de tal forma a orientar a ação em direção a um objetivo desejado”. O B.I. hoje é definido por muitos como, a evolução de sistemas de apoio à decisão, que começou na década de 1960 e desenvolvidos ao longo de meados dos anos 1980.

Mas afinal, o que é B.I.? O Business Intelligence é um conceito que engloba um conjunto de teorias, metodologias, arquiteturas e tecnologias que transforma o dados bruto em informação significante e relevante para fins comerciais. BI pode lidar com grandes quantidades de informação para ajudar a identificar e desenvolver novas oportunidades. 
Business Intelligence e suas ferramentas

O B.I. utiliza de diversas ferramentas para das suporte a sua criação, por este motivo, o Business Intelligence é considerado um conceito e não uma ferramenta em si. O B.I. inclui tecnologias como a integração de dados, qualidade de dados, armazenamento de dados, gerenciamento de dados mestre, análise de texto e conteúdo, e muitos outras tecnologias que o mercado, por vezes, classifica no segmento de Gestão da Informação. Algumas dessas ferramentas podem ser vistas no esquema ao lado.

Hoje, existe aplicações que dão suporte e ao desenvolvimento do B.I. e íntegra boa parte dessas ferramentas citadas, mas isso é assunto para outro post.